Acusado de matar transexual e deixar corpo às margens de rodovia irá a júri popular

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Crime aconteceu em Marília (SP), em dezembro de 2019, e Justiça não acatou tese de legítima defesa do homem que teria contratado a vítima para um programa. Defesa pede absolvição e promete recorrer. Corpo da transexual Marcelle Brandina foi achado em propriedade rural próxima a rodovia de Marília, em 2019
Facebook/Reprodução
A Justiça de Marília (SP) decidiu nesta quarta-feira (11) que o homem acusado de matar uma jovem transexual e deixar o corpo às margens de uma rodovia da cidade irá a júri popular para ser julgado pelo crime de homicídio qualificado.
A sentença na qual o juiz José Augusto França Júnior, da 3ª Vara Criminal de Marília, decidiu pela pronúncia de Leonardo Cafer Júnior, foi remetida nesta quinta-feira (12) para publicação no Diário Oficial desta sexta (13). A data do Tribunal do Júri ainda não foi marcada.
O advogado de defesa de Leonardo, Allan Kardec Moris, disse que irá recorrer da decisão. Disse também que o seu cliente agiu em legítima defesa e acredita que seja um caso em que a Justiça deve optar pela absolvição.
O corpo de Marcelle Brandina, de 23 anos, foi encontrado no dia 10 de dezembro de 2019 na altura do quilômetro 348 da Rodovia Rachid Rayes (SP-333) por uma pessoa que colhia mangas na região.
Um homem de 44 anos foi apontado como o principal suspeito e confessou o crime. Ele foi detido e alegou à polícia que matou Marcelle por asfixia após a transexual tentar extorqui-lo.
Dias depois da decretação da prisão temporária de Leonardo, a Justiça decidiu que ele poderia responder em liberdade sob a alegação de que a prisão cumpriu seu objetivo, que era o de esclarecer a autoria.
Corpo foi encontrado às margens de rodovia em Marília
Arquivo pessoal
Segundo as investigações, a vítima era garota de programa e o acusado seria um cliente dela. Os dois teriam se encontrado em um motel em Vera Cruz e Leonardo disse que matou Marcelle com um golpe do tipo “mata-leão”.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi morta no motel e depois Leonardo levou o corpo até a propriedade rural às margens da rodovia.
O acusado foi identificado com base na placa de seu carro registrada na entrada do motel e policiais o localizaram em sua casa quando estaria prestes a tentar o suicídio.
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