Jovane Guissone comemora prata na esgrima em cadeira de rodas nas Paralimpíadas de Tóquio: 'Sensação de medalha de ouro'

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Ouro em Londres nos Jogos Paralímpicos de 2012, brasileiro perdeu para competidor russo na final. Atleta é natural de Barros Cassal e mora em Esteio, na Região Metropolitana. Jovane Guissone festeja vitória na semifinal
Takuma Matsushita/ CPB
A tradição brasileira nos Jogos Paralímpicos se fez valer na ponta da espada de Jovane Guissone, de 38 anos, esgrimista em cadeira de rodas natural do Rio Grande do Sul. Na quinta-feira (29), o atleta conquistou a prata na classe B da prova, em Tóquio, sua segunda medalha na carreira.
Ouro em Londres, no ano de 2012, o brasileiro acabou perdendo a final deste ano para o russo Alexander Kuzyokov, o que não diminuiu o orgulho pelo feito.
“Eu fico muito feliz. Estou saindo aqui de Tóquio com a medalha de prata, com sensação de medalha de ouro, por ter feito uma boa prova e por ter colocado em jogo tudo o que eu treinei, tudo o que eu esperei nesses cinco anos”, diz.
Nas redes sociais, a felicidade do esgrimista inspirou duas cidades do Rio Grande do Sul, que vão “dividir” a conquista do atleta. Jovane nasceu em Barros Cassal, no Vale do Rio Pardo , mas vive em Esteio, na Região Metropolitana.
“Eu sou natural de Barros Cassal, cidade que eu amo de paixão. Esteio é a cidade onde eu resido, que eu gosto muito também”, conta Guissone.
Jovane Guissone foi homenageado pelos municípios de Barros Cassal e Esteio
Reprodução/Facebook
Vice-líder do ranking mundial e favorito do Brasil em competições internacionais, o esgrimista já traça o caminho até Paris, sede dos jogos daqui a três anos.
“Me sinto realizado por ter conquistado esta medalha de prata. E vamos continuar trabalhando firme para 2024, em Paris, quem sabe, a gente mudar a cor”, projeta Guissone.
ge: Quadro de Medalhas das Paralimpíadas 2020
Ainda em Tóquio, o gaúcho aposta em vizinhos para mais medalhas. Jovane diz que os brasileiros do futebol de cinco, que tem como base da seleção de um time de Canoas, município que faz limite com Esteio, são favoritos para o quinto ouro seguido na categoria.
“Vem medalha aí no futebol de cinco, Ricardinho e a galera do futebol vão mandar muito bem”, afirma.
A torcida tem um motivo, explica o único brasileiro a conquistar uma medalha na esgrima, seja em Jogos Olímpicos ou Paralímpicos.
“Quando um medalha, todo mundo ganha junto. Isso é muito legal”, comenta o gaúcho.
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