Polícia faz 3ª fase de operação que investiga morte de empresário a mando de viúva em MT

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Polícia diz que principais motivos do assassinato seriam a herança e a possibilidade de Ana Cláudia ter supostos amantes. Viúva foi presa na semana passada pela DHPP. Toni Flor morreu após ser baleado em Cuiabá
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A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cumpre na manhã desta sexta-feira (27), mais três ordens judiciais na terceira fase da Operação Capciosa, que apura o assassinato de Toni da Silva Flor, de 37 anos, em agosto de 2020, em Cuiabá.
A empresária Ana Cláudia Flor, suspeita de mandar matar o marido, foi presa na semana passada. As investigações apontaram que ela negociou a morte do empresário por R$ 60 mil em uma videochamada.
Na terceira fase, os mandados, sendo um de prisão e dois de busca e apreensão, têm a finalidade de dar continuidade as investigações que apuram a morte do empresário.
A segunda fase da operação foi realizada no dia 19 de agosto, ocasião em que foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão, um deles contra a mulher de Toni.
Empresária Ana Cláudia Flor, viúva do empresário Toni da Silva Flor, de 37 anos, assassinado em agosto de 2020, foi presa em Cuiabá
Divulgação
A operação é coordenada pelo delegado Marcel Oliveira sob a supervisão do delegado titular da DHPP, Fausto Freitas.
Investigação
Três homens teriam sido contratados pela empresária e, após o crime, a arma foi jogada no Lago de Manso.
De acordo com o delegado, o homem que efetuou cinco disparos contra Toni confessou que Ana Cláudia negociou o valor de R$ 20 mil para cada criminoso.
De acordo com ele, essa negociação foi feita durante uma videochamada.
Ainda segundo o delegado, os principais motivos do assassinato seriam a herança e a possibilidade de Ana Cláudia ter supostos amantes. Em 2019, ela registrou um boletim de ocorrência onde afirmou que foi agredida por Toni após ele flagrar uma conversa dela com outro homem pelo WhatsApp.
A polícia investiga se há ligação dos supostos amantes com o crime.
De acordo com o delegado, algumas perguntas feitas por Ana Cláudia causaram estranheza. Ela teria questionado se havia imagens do local e se apenas a confissão do atirador poderia condenar alguém.
As prisões são temporárias e as investigações terminam nos próximos 30 dias.
O crime foi registrado no dia 11 de agosto, no momento em que a vítima chegava à academia, da qual era proprietário, no bairro Santa Marta, em Cuiabá. O suspeito estava em frente ao estabelecimento, de cabeça baixa, e perguntou pelo nome da vítima, que ao responder foi baleada.
A vítima correu para o interior da academia, sendo socorrida e encaminhada para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), com quatro ferimentos.
Toni chegou ao hospital consciente, sendo encaminhado imediatamente para cirurgia, porém, não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois.

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