Paralímpiadas: atleta guia do DF, Wendel de Souza Silva, estreia nesta sexta-feira nos 400 metros, com Daniel Mendes da Silva

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Primeira prova da dupla em Tóquio é às 23h52. Atletas correm juntos desde 2017 e já foram campeões no Parapan de Lima, em 2019. Atleta guia do DF, Wendel de Souza Silva, com Daniel Mendes da Silva
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Mais um atleta do Distrito Federal estreia nos Jogos Paralímpicos de Tóquio nesta sexta-feira (27), às 23h52. Wendel de Souza Silva, de 29 anos, que nasceu em Samambaia, é o atleta guia de Daniel Mendes da Silva na pista de atletismo, onde vão disputar os 400 metros T11 – para atletas totalmente cegos.
Como atleta guia, Wendel tem que acompanhar e orientar o parceiro, que não enxerga, durante todo o percurso. Os dois correm juntos desde 2017 e foram campeões no Parapan de Lima, em 2019.
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Wendel conta que sempre quis seguir carreira como velocista e disputar uma olímpiada. Os caminhos do esporte o levaram para o atletismo paralímpico onde, segundo ele, “a vitória é sempre um trabalho em equipe”.
“Através da minha melhora, da minha performance, eu consigo melhorar o rendimento do atleta com o qual eu trabalho. Eu vivo o sonho do atleta, porque através do sonho dele, eu estou realizando o meu também”, diz Wendel.
Atleta guia do DF, Wendel de Souza Silva, com Daniel Mendes da Silva
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Medalhas
O atleta guia também ganha medalha, e Wendel tem várias em sua coleção. Entre elas, a prata nas Paralímpiadas do Rio, em 2016, com Felipe Gomes.
Ele também ganhou medalha de ouro, no mundial de 2013, na França, com a multicampeã Terezinha Guilhermina. “Ela foi a primeira atleta conhecida nesse estrelato paralímpico com quem eu tive a oportunidade de trabalhar”, conta Wendel.
O atual parceiro, Daniel Mendes da Silva, tem três medalhas paralímpicas: uma de ouro, uma de prata e uma de bronze.
Atleta guia do DF, Wendel de Souza Silva, com Daniel Mendes da Silva
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Daniel é recordista mundial nos 400 metros rasos, classe T11. A dupla promete concentrar os esforços para mais um pódio em Tóquio.
Para Wendel, Daniel é só elogios. “Ele é um guia de excelente qualidade porque já está no movimento paralímpico há alguns anos. Já está na segunda Paralímpiada e os resultados dele, de forma individual, guiando os outros atletas, já o capacitam e dão muita qualidade”, conta Daniel.
“Ele [Wendel] me passa cada vez mais confiança”, diz o atleta paralímpico.
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