Ações do Assaí registram alta de 3,46% mesmo após suposto caso de racismo

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Na última sexta-feira, 6, um homem negro de 56 anos tirou parte da roupa para provar que não havia roubado nenhum item de um supermercado do Assaí localizado em Limeira (SP). O boletim de ocorrência foi feito na manhã do dia seguinte por constrangimento ilegal, mas o caso ganhou repercussão  nesta segunda-feira. O episódio, contudo, não refletiu nas ações da rede atacadista na bolsa de valores. Os papéis fecharam o pregão de hoje em alta de 3,46%, uma das maiores no dia. As autoridades investigam se houve racismo ou injúria racial. Outro caso de racismo que repercutiu no país inteiro envolveu o Carrefour, em novembro de 2020, quando um homem foi espancado até a morte por seguranças no estacionamento de uma unidade localizada em Porto Alegre (RS). À época, as ações da companhia despencaram 9,5% e a rede perdeu mais de 2 bilhões em valor de mercado.

Em nota, o Assaí lamentou o ocorrido. “A companhia recebeu com indignação as imagens dos vídeos e se solidariza totalmente com o cliente. (…) A companhia também entrou em contato com a família do cliente, tão logo soube do ocorrido, se desculpando e se colocando à disposição para qualquer necessidade que ele tenha. Outras providências necessárias serão tomadas tão logo a investigação estiver encerrada. O caso deixa a companhia certa de que precisa reforçar ainda mais os processos com a loja em questão e todas as demais”. A rede informou que o funcionário que teria sido o responsável pela abordagem foi demitido.

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