Dono do PSG diz que respeitou regras por Messi: ‘Que não peça aumento’

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Lionel Messi Arrives To Paris Christophe Petit TessonEFE
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A novela acabou e Lionel Messi foi apresentado oficialmente pelo Paris Saint-Germain. Na manhã desta terça-feira, 11, o craque argentino falou pela primeira vez como jogador do time francês, ao lado do presidente e dono do clube, Nasser Al-Khelaifi. O responsável pela diretoria foi bastante questionado sobre as regras financeiras, mas afirmou não ter quebrado nenhum protocolo e ainda brincou: “Que não peça aumento, senão ficará difícil para o clube”.

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“Nós seguimos toda a regulamentação para as negociações. Sempre mantemos o Fair Play Financeiro e falamos com as pessoas do mundo jurídico, financeiro. Fizemos tudo com o maior cuidado, para saber se teríamos essa capacidade. Não queríamos prometer algo que não pudéssemos cumprir.”, disse Al-Khelaifi.

Os debates ao redor do mundo, em decorrência do gasto bilionário com reforços nos últimos anos, o assunto Fair Play Financeiro não é desvinculado do PSG. Extremamente ligado ao dinheiro vindo do Catar, as cifras gastas pela equipe parisiense surpreender e vão na contramão da tendência do futebol, que teve queda considerável no rendimento de verbas no contexto da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Para esta temporada, o PSG movimentou o mercado da bola e fez transações impactantes. No entanto, além do que é gasto com luvas de bonificação e salários, o investimento foi relativamente baixo. Além disso, o projeto por Messi já existia. De acordo com a imprensa europeia, Messi assinou um contrato por duas temporadas, com opção de renovação por mais um, estimado em 35 milhões de euros (215 milhões de reais).

O valor é cerca de 44% menos aos valores que recebia no Barcelona. No último ano de contrato, o argentino desembolsava 71 milhões de euros (436 milhões de reais).

De acordo com o jornal El Mundo, ele teria recebido mais de 555 milhões de euros (3,4 bilhões) nos últimos quatro anos contabilizando rendimentos fixos, bonificações por metas atingidas, além de premiação pela assinatura de novos vínculos. Messi chegou a aceitar uma redução de 50% para ficar no Barcelona, mas a política do Fair Play de La Liga não foi compatível.

Messi e o presidente do Paris Saint-Germain,Nasser Al-Khelaifi –Stephane Sakutin/AFP

Pelo jogador, o clube preparou um encaixe, com a ajuda de um escritório particular de advocacia, para que pudesse atender as exigências do Fair Play financeiro imposto pela Fifa já que contratou recentemente nomes de peso como o goleiro italiano Gianluigi Donnarumma, o zagueiro espanhol Sérgio Ramos, o lateral esquerdo marroquino Acharaf Hakimi e o meio-campista holandês Georgino Wiljnaldum. Nesse sentido, Leo aceitou uma redução de 40% de seu salário, ficando, assim, num patamar de recebimento equiparado ao de Neymar, astro do PSG.

Perguntado sobre o futuro de Kylian Mbappé e uma possível saída do francês para equilibrar as finanças, o mandatário do PSG respondeu: “Kylian é de Paris. Já disse que queria ter uma equipe competitiva e creio que não há uma equipe mais competitiva do que esta. Não há motivo para fazer outra coisa”

Diante da saída do maior ídolo da história do clube, associados do Barcelona entraram com uma queixa junto ao Tribunal Europeu de Apelação para impedir a contratação do PSG. O advogado Juan Blanco publicou nas redes sociais o documento dizendo que não há compatibilidade financeira para o anúncio.

“É inconcebível que o Fair Play Financeiro sirva para agravar a evolução dos negócios no futebol, a instrumentalização do futebol por poderes soberanos e a distorção das competições”, explica em um trecho.

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