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O chefe de Estado fez compara\u00e7\u00e3o entre pa\u00edses e disse que a Fran\u00e7a tem uma pol\u00edtica e uma economia fortes para garantir aos seus cidad\u00e3os o acesso \u00e0 vacina, assim como \u00e0 assist\u00eancia estatal. O presidente franc\u00eas Emmanuel Macron citou o Brasil como exemplo de pa\u00eds onde faltam vacinas e aux\u00edlio emergencial para todos
\nReprodu\u00e7\u00e3o\/Instagram
\nAo\u00a0responder \u00e0 uma pergunta nas redes sociais\u00a0sobre a vacina\u00e7\u00e3o contra a Covid-19, na ter\u00e7a-feira (3),\u00a0o presidente franc\u00eas Emmanuel Macron comparou a situa\u00e7\u00e3o da Fran\u00e7a \u00e0 do Brasil na luta contra a pandemia.
\nO chefe de Estado disse\u00a0que a Fran\u00e7a tem uma pol\u00edtica e uma economia fortes para garantir aos seus cidad\u00e3os o acesso \u00e0 vacina, assim como \u00e0 assist\u00eancia estatal.\u00a0“Em outros pa\u00edses, como no Brasil, as pessoas se manifestam para ter acesso \u00e0s ajudas e \u00e0s vacinas”, enfatizou Macron.\u00a0
\nMacron, que vem realizando deste segunda-feira (2) uma campanha de comunica\u00e7\u00e3o visando os jovens, particularmente atingidos pela quarta onda da pandemia de Covid-19, grava seus v\u00eddeos vestido de forma descontra\u00edda,\u00a0na resid\u00eancia de ver\u00e3o da presid\u00eancia, no sul da Fran\u00e7a, onde passa as f\u00e9rias.
\nO chefe de Estado insiste que as vacinas s\u00e3o a “\u00fanica arma” contra uma quarta onda de infec\u00e7\u00f5es.
\nEm uma das perguntas, um\u00a0internauta fala\u00a0sobre o passaporte\u00a0sanit\u00e1rio e se, ao tornar o dispositivo obrigat\u00f3rio em v\u00e1rias situa\u00e7\u00f5es,\u00a0a Fran\u00e7a teria se tornado um pa\u00eds liberticida. Macron diz que seria o primeiro a ficar feliz quando a Fran\u00e7a n\u00e3o precisar mais de passe sanit\u00e1rio, uso de m\u00e1scaras e distanciamento social, mas avisa que isso ainda n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel enquanto a epidemia continua.
\n“N\u00f3s estamos lutando contra a quarta onda e \u00e9 preciso tomar medidas para continuar a salvar vidas”, diz o chefe de Estado.\u00a0
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\n“Se n\u00f3s n\u00e3o tiv\u00e9ssemos o passaporte\u00a0sanit\u00e1rio hoje, ser\u00edamos obrigados a fechar tudo outra vez, ou seja, colocar restri\u00e7\u00f5es para todo mundo. Com o passe sanit\u00e1rio, as restri\u00e7\u00f5es s\u00e3o unicamente para aqueles que ainda n\u00e3o est\u00e3o vacinados, a quem pedimos que fa\u00e7am testes para proteger os outros”, afirma o presidente, que est\u00e1 numa regi\u00e3o do pa\u00eds, o Var, onde a taxa de incid\u00eancia de Covid \u00e9 de 455 casos para cada 100 mil habitantes, o que antes requereria\u00a0um toque de recolher, fechar os bares, restaurantes e teatros, entre outras restri\u00e7\u00f5es.\u00a0
\nEm seguida, o presidente faz a compara\u00e7\u00e3o com o Brasil.
\n“N\u00f3s temos a chance no nosso pa\u00eds de sermos suficientemente fortes e s\u00f3lidos para indenizarmos as pessoas [que tiveram que parar de trabalhar]\u00a0, acompanhar os cidad\u00e3os e comprar as vacinas. Em outros pa\u00edses, como no Brasil, as pessoas se manifestam para ter acesso \u00e0s ajudas e \u00e0s vacinas”, diz Macron, alfinetando indiretamente os franceses que se manifestam contra a vacina ou contra o passaporte\u00a0sanit\u00e1rio.\u00a0
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