Custos de Mudanças Climáticas: A Verdade sobre Perdas Econômicas no Brasil

Luiggi Schimtz
Luiggi Schimtz Notícias
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A discussão sobre as mudanças climáticas é uma das mais importantes e urgentes questões globais de nossos tempos. Embora os custos para enfrentar essas mudanças sejam consideráveis, o que muitas pessoas não sabem é que os prejuízos evitáveis da inação são muito maiores. Segundo um relatório recentemente divulgado pela Universidade de Cambridge e pelo Boston Consulting Group (BCG), a inação em relação às mudanças climáticas pode custar até 27% do Produto Interno Bruto (PIB) global até 2100. No Brasil, os impactos das mudanças climáticas já começam a ser sentidos. Secas prolongadas, enchentes e ondas de calor são apenas alguns exemplos dos eventos extremos que têm sido mais frequentes nos últimos anos. No entanto, o estudo mencionado anteriormente não apenas destaca a magnitude dos custos da inação, mas também os riscos associados a eventos climáticos extremos, como perdas agrícolas e danos à infraestrutura. De acordo com o relatório, as ações de mitigação e adaptação necessárias para conter o aquecimento global custariam entre 1% e 2% do PIB global acumulado até 2100. Já o custo da inação pode chegar a 27% do PIB global no mesmo período. Os prejuízos evitáveis incluem queda de produtividade, danos à infraestrutura, perdas agrícolas e desestabilização de mercados financeiros, além de riscos associados a eventos extremos mais frequentes. No Brasil, o custo da inação pode ser ainda mais alto. Segundo um estudo recente divulgado pela CNN Brasil, o país pode perder até 18% do PIB até 2050 em caso de crise climática. É importante lembrar que os custos da inação são muito maiores do que os custos de mitigação e adaptação. Portanto, é fundamental que governos e empresas tomem medidas para reduzir as emissões e adaptarem-se às mudanças climáticas. Em resumo, a discussão sobre as mudanças climáticas é crucial para o futuro da humanidade. É importante compreender os custos da inação e tomar medidas para mitigar e se adaptar às mudanças climáticas. No Brasil, é fundamental que governos e empresas trabalhem juntos para reduzir as emissões e proteger o país dos impactos das mudanças climáticas.

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